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quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Destruição

Essa dor gritava. A dor que morava no meu peito gritava. Parecia querer que eu soubesse, que ela não ia embora tão cedo, que ela iria atrapalhar meus passos e decisões.
Tudo parecia pela metade, incerto. 
Era tudo quase. Quase início, quase fim. 

domingo, 15 de janeiro de 2012

Paciência - Lenine

“Mesmo quando tudo pede um pouco mais de calma, até quando o corpo pede um pouco mais de alma, a vida não para. Enquanto o tempo acelera e pede pressa, eu me recuso, faço hora vou na valsa. A vida é tão rara. Enquanto todo mundo espera a cura do mal e a loucura finge que isso tudo é normal, eu finjo ter paciência. O mundo vai girando cada vez mais veloz, a gente espera do mundo e o mundo espera de nós um pouco mais de paciência. Será que é o tempo que lhe falta pra perceber? Será que temos esse tempo pra perder? E quem quer saber? A vida é tão rara.”

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Reencontro

Eu quero chegar lá olhar nos olhos dele e não sentir nada, absolutamente nada. 
Quero ser fria, como nunca fui. Quero ser atriz só por uma noite e fingir que não há mágoa, que não há tristeza e que (por favor! Essa, muito menos.) não há saudade. 

Vou pedir a Deus que construa uma armadura para minha alma, da qual você não irá invadir. Não mais. Pedirei a Ele também, que qualquer lágrima, tonta e cheia de dor, sequer apareça. E que ele não perceba que ainda tem algum "poder" sobre mim.

Quero que a sua presença e o seu cheiro não influenciem mais meus atos. Quero comandar os meus passos em sua direção, mas não a seu favor. 

Quando eu voltar para casa, não me importa a exaustão que irei sentir, de todas as lágrimas que vão se misturar com a água do chuveiro. Água que vai lavar e levar com ela um pouquinho disso tudo. Não me importo se eu desabar quando voltar, só não quero demonstrar qualquer tipo de fraqueza ou submissão aquele olhar.

Ando com sede de vingança. Vingança essa, que vive em mim como um bichinho de garras afiadas, que está corroendo tudo aqui dentro, toda vez que lembro das mais cruéis e doces mentiras, que ele me contava.

Mas eu não quero sentir mais nada. Absolutamente, nada!