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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Reencontro

Eu quero chegar lá olhar nos olhos dele e não sentir nada, absolutamente nada. 
Quero ser fria, como nunca fui. Quero ser atriz só por uma noite e fingir que não há mágoa, que não há tristeza e que (por favor! Essa, muito menos.) não há saudade. 

Vou pedir a Deus que construa uma armadura para minha alma, da qual você não irá invadir. Não mais. Pedirei a Ele também, que qualquer lágrima, tonta e cheia de dor, sequer apareça. E que ele não perceba que ainda tem algum "poder" sobre mim.

Quero que a sua presença e o seu cheiro não influenciem mais meus atos. Quero comandar os meus passos em sua direção, mas não a seu favor. 

Quando eu voltar para casa, não me importa a exaustão que irei sentir, de todas as lágrimas que vão se misturar com a água do chuveiro. Água que vai lavar e levar com ela um pouquinho disso tudo. Não me importo se eu desabar quando voltar, só não quero demonstrar qualquer tipo de fraqueza ou submissão aquele olhar.

Ando com sede de vingança. Vingança essa, que vive em mim como um bichinho de garras afiadas, que está corroendo tudo aqui dentro, toda vez que lembro das mais cruéis e doces mentiras, que ele me contava.

Mas eu não quero sentir mais nada. Absolutamente, nada!

4 comentários:

  1. Uaaau! Mto bom, Má! Mto bem escrito, amei!

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  2. Belo texto, Má. Continue assim...

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  3. Sério, logo após que você terminar essa transcrição aí eu vou te cumprimentar pessoalmente, pq esse texto está SENSACIONAL demais pra merecer só um comentário...!

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