Quando se tem muito a dizer, mas palavra alguma sai. Um aperto no peito, uma saudade, lembrança que dói. Vontade de tapar os ouvidos para certas coisas. Fazer do ouvido um objeto seletivo, que só absorve o que se quer. Da boca, que agora não sai nenhuma palavra, uma vontade de gritar milhões de explicações e lamentações. Se a sinceridade, franqueza, coragem e amor fossem características fiéis do ser humano, talvez falar não fosse assim tão difícil e escutar e compreender alguém, sem fazer julgamentos, fosse possível.
Num mundo que adora dividir, separar, distanciar, o tempo muitas vezes só maltrata, não traz cura. E aqui, mais um corpo que se cansou, mas ainda tem fé. Que prefere o amor ao ódio, o perdão ao rancor e que sempre, por mais que doa, vai estar de pé.
Esse final está incrível, até me arrepiei! :)
ResponderExcluirUm dos melhores textos que eu li nos últimos tempos! :)
ResponderExcluirSuas limdas *-*
ResponderExcluirMuito bom, Má. Adorei!
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